quarta-feira, 11 de março de 2009

O que há de errado em mudar?

*A foto ao lado mostra uma audição de rádio no ano de 1920 na Alemanha, imagine se até hoje fosse assim?*

Não é de hoje que as transformações no jornalismo são discutidas como uma crise. Em outras palavras, especulações as citam como sendo uma crise.

Foi assim com o fim do uso da máquina de datilografia, e também com o início do web jornalismo, ou jornalismo online. Toda mudança gera insegurança pelas partes que não a compreendem.

Graças a essas transformações hoje o profissional do Jornalismo pode contar com mais meios de difusão da informação. Esse artigo em específico fala também sobre o fenômeno da circularidade. Uma vez que os comunicadores têm novas ferramentas para difundir sua notícia eles têm também uma maior possibilidade para pesquisa. A apuração é uma das fases que mais se beneficiam com esse novo método de investigação. Apesar de nada se comparar com uma fonte in loco pessoalmente.

A interatividade gerada por essa, que pode ser considerada ainda como uma globalização da informação, está propicia a cometer erros. Assim como a notícia é enviada a mais pessoas, o erro é da mesma forma atingido por mais pessoas. Não é incomum encontrar uma errata com link “Nós Erramos”, ou simplesmente “Erramos” ou “Erro”. A correção, assim que necessária, é feita com o mesmo tempo ágil que as matérias postadas.

O público alvo não sofre com essas mudanças, ao contrário, ele recebe uma vasta nova área para sua própria informação. Enfim, o que os receptores usufruem é o produto final. O texto impresso já transformado em texto online, ou em vídeo, ou em qualquer um dos múltiplos recursos da comunicação social para que ele se mantenha “ligado” no mundo. As transformações são necessárias, apenas os adaptáveis sobrevivem no mercado de trabalho. E atualmente são eles os que não se deixam levar por especulações sobre uma crise na essência do Jornalismo.

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