quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Twitter não tem idade

“Nem só de jovens vive a internet”, ironias a parte, hoje o grande público das novas conexões não possuem faixa etária definida. Gabriel Priolli define isso muito bem em seu texto.
Ele ainda discorre um pouco sobre a importância em se manter conectado.
De fato, em minha humilde opinião, o que antes era modismo para fazer média com colegas, ou modo de criar novos amigos o Twitter é hoje um fator quase obrigatório na vida de um internauta.
Raro é encontrar alguém que ao menos nunca tenha acessado o Twitter de alguém. Para mostrar a força que esse novo meio tem, os jornalistas andam antenados nas palavras postadas ali. Fazendo dessa mídia uma fonte de pesquisa, e dados para a composição de matérias jornalísticas.
Não tão instantâneo como o MSN, nem tão divertido como o Orkut, o Twitter chegou para permanecer por mais um longo tempo na vida dos brasileiros, e comunicadores. Pelo menos até que um novo meio interativo apareça.

Jornal impresso: vai ter futuro?

O papel ainda é a melhor forma de arquivar informações. Se fosse para acabar com o jornalismo impresso, quando surgiu o primeiro indício de concorrência, ele não sobreviveria à era do rádio.

Novos meios de comunicação sempre irão aparecer, seja uma ferramenta de “menseger” nova, ou uma nova revista. Mas o jornal impresso tende a continuar em seu patamar, tendo lá suas mudanças de estratégia em vendas ou de edição.

Para brincar um pouco... Fotos do apagão no Brasil

em Belo Horizonte:
no Rio de Janeiro:

em São Paulo:









Questionamento...

Primeira questão: a colaboração ajuda ou atrapalha?

No jornalismo a colaboração sempre ajuda. Um dos lemas de quem trabalha em comunicação é: “não importa quem você é, mas quem você conhece”. E no mundo jornalístico é exatamente assim, o montante de fontes e contatos que estabelecemos ao longo da vida.
Outro ditado sobre jornal é: “jornalista não tem amigos, tem contato”. E esse é o fator negativo. Os mesmos princípios, que aproximam alguém, afastam. Já que dentro de uma redação existe muita colaboração, cada qual sabendo da pauta do outro. Ajudando em muitas vezes. Mas a amizade não é fortalecida com esse ambiente de trabalho.
No momento em que opiniões são feitas, as críticas “construtivas” nascem. E ninguém fica feliz ao escutar que não alcançou o máximo no seu trabalho. E isso interfere no fator pessoal da colaboração.
Porém, pessoas totalmente maduras, e seguras de si mesmas, conseguem sim ver no fim do caminha da colaboração um rastro que leva a amizade.


Segunda questão: internet venceu a barreira da credibilidade?

Como minha resposta pessoal: NÃO. A internet ainda não venceu a barreira da credibilidade. Mesmo que algumas estatísticas apontem o contrário, a pesquisa na internet só ocorre quando há várias restrições de conteúdo. E ainda sim as chances de se chegar a uma informação errada são grandes.
Quem nunca ouviu em resposta a uma pergunta não respondida, o famoso: digita no google? Mas justamente o maior site de pesquisa do nosso país está propicio a errar. Pois não depende unicamente dele as informações encontradas. Ele apenas redireciona sua pergunta a um site com conhecimento especifico, capaz de respondê-la. Mas sem definir a veracidade das publicações.
Embora, seja muito acessada, a internet ainda não passou pela fronteira de fontes seguras.

Internet: meio confiável?


Já discutimos a questão dos blogueiros, e o risco de uma pessoa que se acha jornalista publicar notícias de forma erronia. A discussão pode ser retomada, agora pelo viés da internet como um todo. Fatos que quase ninguém repara: as fontes de informações publicadas na net, dificilmente aparecem nos textos. Apenas sites de grandes veículos têm essa preocupação. Ainda sim estão propícios a erros.


Pela necessidade de publicações constantes, a internet acaba falhando no quesito: apuração. Exemplo forte disso, foi o caso da brasileira que disse ter sido agredida por um grupo racista na suíça. A barriga que o G1, e a globo – em geral, teve não só colocou em risco a credibilidade da emissora e do grupo de comunicação, como também gerou um problema diplomático entre os dois países.


Antes mesmo que fossem checadas, as informações relatadas pela brasileira, o site postou a certeza da agressão ressaltando ao máximo a preocupação e indignação da família da moça, que até então estava no Brasil, e não tinha ainda conversado com a possível vítima. Foram registradas opiniões de políticos, inclusive do presidente da república.


Com pouco mais de dois dias, a verdade veio à tona: não houve agressão. A moça era doente depressiva e havia inventado desde uma gravidez até uma violência que não foi sofrida. O site, e toda a equipe de jornalismo, tiveram que voltar atrás em suas primeiras informações e tentar abafar ao máximo seu erro de apuração. A pressa mais uma vez se fez inimiga cruel do jornalista.E a internet, embora rápida e coesa, não é a melhor fonte de pesquisa, quando o assunto é jornalismo.


O leitor é quem manda


Para quem o jornalista escreve senão o leitor –receptor? Ele é nossa fonte de pesquisa e nossa mira a ser atingida. A convergência das mídias deu a ele um poder ainda maior, do que nosso romântico jornalismo esperava. Agora ele comnada nossa opinião literalmente. Qualquer texto postado na internet, se torna alvo de críticas e opiniões, sejam estas positivas ou negativas.


Enfim, o receptor assumiu de vez um posto que sempre foi dele, de: editor chefe. Se uma matéria lhe agrada, às vezes, o elogio vem. Embora para eles o acrescimo que a leitura lhe fez, já é o agradecimento devido pelas palavras escritas. Agora se há um erro, que seja de digitação, ou por menor, a crítica vem na mesma intesidade de um erro de informação. Na maioria das vezes o leitor lhe condena mais pelo erro, do que seu próprio chefe.


E esse rigor tem um porquê. Os receptores, simplesmente, não sabem como é complicada a produção de uma matéria. Por mais banal que seja um tema, ou assunto, há sempre uma complexidade envolvida. O desejo de atingir o público alvo em tempo hábil, e ágil, é um dos motivos mais constante para o surgimento dos erros.


Mas também não é esse o valor da comunicação social? Todos em prol da maioria? Acredito em um futuro pleno em diálogo. Quando os comunicadores terão conversar sérias e sensatas com seus receptores, e haverá compreensão de ambos os lados. Afinal, ninguém gosta de errar.


Para ver ler uma outra opinião sobre essa relação, veja.

A mídia e seu público relampago


Ao contrário dos outros veículos de comunicação, a internet foi beneficiada por ser um meio acessível. Para ser telespectador de uma TV é obrigatório que você tenha uma TV. Quando a internet se lançou a grande massa, a maioria da população mundial já possuia um computador em casa, não foi necessária uma nova compra para se tornar receptor. Embora muitos dos canais da net serem pagos, ou possuirem a um provedor privado, na adaptação da mídia a propaganda e promoções gratuitas foram constantes.


Hoje, dificilmente você encontra uma pessoa que seja totalmente alheia a internet. Aos poucos ela assumiu o posto da TV e se tornou o meio preferido da população jovem. Em menos tempo que a televisão, esse meio aumentou em 400% o seu público fiel.


Todos esses dados ainda não intimidam a TV, ela também vem se adequando para sobreviver as modificações tecnologicas do mundo da mídia. E, talvez, em resposta a internet a televisão está prestes a popularizar em massa o seu novo segmento: a TV Digital.


Um dia, quem sabe não muito longe, a televisão consiga padrões de interação bem maiores que os atuais. E cada receptor terá em seu televisor uma programação pessoal, onde ele também participa diretamente da produção. Pelo trajeto relampago das mídias, e seu desenvolvimento, chego a pensar que enquanto dormimos os gênios da informática trabalham, para inventar um novo meio de nos atingir como público.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Jornalistas por vocação?


Obrigatoriedade do Diploma de Jornalismo: novamente em discussão.
Agora por facetas mais amplas, o proposta foi aprovada com outras duas matérias semelhantes, pela câmara dos deputados. Esperamos que desta vez o Supremo dê sua opinião a favor da obrigatoriedade da faculdade. Pois, sem ela é impossível ser um profissional por completo.
Debater o valor dos profissionais, ou de seus esforços específicos é algo muito complexo. O mais correto, aos meus olhos, seria que todo curso superior validasse uma obrigatoriedade no mercado. Não que as pessoas sem especialização ficariam sem trabalhar, mas teriam um incentivo legal para ter o embasamento teórico.
Quem sabe assim não melhoraríamos as condições acadêmicas do nosso país?